Começámos por ler o título, que é o nome do jornal.
Depois, abrimos o jornal e folheámos algumas páginas.
"Tem muitas letras."(B)
"E tem fotografias."(T)
"Tem aqui fotografia de futebol."(Jo)
"E aqui tem de guerra. E deve ter escrito aqui (apontando para as letras) coisas sobre a guerra." (C)
Uma das noticias chamou-nos à atenção:
"É um quadro."(G)
"É de um artista?" (B)
"Deve ser. Vem no jornal."(L)
Estivemos a ler e percebemos que falava de uma exposição no Museu de Serralves, no Porto. Uma exposição com artistas da Pop Art.
"É uma exposição importante porque vem escrito aqui no jornal, e nos jornais escrevem-se as coisas importantes do mundo." (C e J)
Segundo Teberosky & Colomer, é muito importante apresentar às crianças suportes reais de escrita, sendo o jornal um suporte próprio do mundo da escrita. Esta prática permite às crianças o contacto com diferentes tipos de textos e com uma organização gráfica própria deste suporte. Para estas autoras, "Interagir com textos escritos, através da mediação do adulto que lê em voz alta, é um processo de aprendizagem novo para a criança, é adentrar-se em território desconhecido para explorar novas formas de linguagem." (2003)
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